quarta-feira, 12 de junho de 2013

Porque não consigo pensar em palavras.

Você me fez perder a inspiração pra escrever textos de amor. Sabe o que é isso? Paro, com o papel e caneta na mão, fico horas olhando pra o espaço em branco. Rabisco coisas sem nexo e desisto de escrever algo bom, porque não consigo pensar em palavras que descrevam o que sinto por você. Eu simplesmente, não consigo compreender o que acontece comigo quando você chega perto. Não sei mais por em palavras o que se passa dentro de mim quando você me liga e quando escuto a sua voz. Eu não tenho controle do meu corpo quando detecto a sua presença. E o meu maior medo é de descobrir que por você estou apaixonada. Então, por favor, eu peço a você, com todas as minhas forças. Pare. Pare de me fazer acreditar que ainda existe um “nós” entre a gente. Pare de me fazer crer que existe um amor e que por ele, ainda vale lutar. Será que você não percebe o quanto eu mudo quando estou na sua presença? – o meu corpo endurece, as minhas pernas ficam bambas, meu coração bate acelerado, minha voz fica mais meiga e parece que eu estou cantando e eu começo a suar frio. Acho que isso deveria ser notável, não acha? – Ou o quanto eu fico irritada quando você vem falar dos seus antigos casos de amor? – sinceramente, eu não estou nem um pouco interessada em saber como aconteceu as suas histórias, com as suas ex’s.
Eu já estou cansada de frear os meus sentimentos por você. De tentar fingir pra mim mesma, que por você, eu não sinto nada. Eu cansei de fingir que não sinto nada quando você me toca, me olha ou brinca comigo – Por mais, que pra você, seja apenas um gesto carinhoso, pra mim, vale muito mais. Tenho profunda raiva de como a minha mão treme, os meus olhos se arregalam e o meu coração acelera quando eu escuto a música que toca quando você liga – porque significa que você está ligando pra mim. É ridículo de tão aparente que fica a minha mudança de humor.
Sempre achei que o amor fosse uma via de mão dupla. E é exatamente por isso que eu não quero e nem posso me apaixonar por você. Porque aí, a via só vai ter uma mão. E eu vou ser a única a sofrer e eu já não tenho mais forças pra isso.
Por isso, eu te peço. Pare de me ligar, de me visitar e até de se preocupar comigo. Quem sabe a distância não vai ser melhor pra nós dois? Com certeza, essa vai ser a atitude mais linda que você pode ter comigo – me impedir de amar você. Sabendo, que se tal acontecer, você não poderá retribuir o sentimento.

Esses dias

Esses dias eu li um texto da Martha Medeiros que dizia:
Gaste seu amor. Usufrua-o até o fim. Enfrente os bons e os maus momentos, passe por tudo que tiver que passar, não se economize. Sinta todos os sabores que o amor tem, desde o adocicado do início até o amargo do fim, mas não saia da história na metade. Amores precisam dar a volta ao redor de si mesmo, fechando o próprio ciclo. Isso é que libera a gente para ser feliz de novo.”
Na hora que li esse texto, não me toquei de certas coisas, mas depois de uns dias caiu o ficha. SERÁ QUE É POR CAUSA DISSO? 
Será que é por exatamente não ter fechado o meu ciclo, por ter saídoEss na metade da história? E agora? Como é que eu faço pra fechar?
De um jeito ou de outro, eu tenho que descobrir logo, por quem nem dá pra ficar presa a uma coisa que nunca mais vai voltar. E eu mereço ser feliz, preciso me libertar.


Sinceridade.

Será que você não percebe? Que quando você me chama de “Meu Amor” é como se o meu mundo em volta ficasse colorido. Como se não existisse mais dor. É como se ainda tivesse uma chance pra nós dois ficarmos juntos. Então por favor, não faça eu me iludir. Quando você proferir essas duas palavrinhas, faça com sinceridade.

Me diga o que fazer.


Ok, agora me diga o que eu faço. Por favor. Porque eu não tenho nem noção. Me diga como eu devo traduzir isso. O que eu devo esperar. Ou se eu realmente devo esperar alguma coisa. Cacete, eu to cansada de tentar te desvendar o tempo todo. Diga. Diga agora. O que ta acontecendo? O que você ta sentindo? O que você quer com tudo isso? Me contando todas essas coisas. Me fale, porque eu já não sei mais o que pensar. Você não precisa ter medo de amar. Não precisa ter medo de falar sobre os seus sentimentos – sejam eles qual forem. Porque eu quero te fazer muito feliz, e vou fazer tudo pra que isso seja possível. Não se preocupe, eu sou forte o bastante pra aguentar qualquer coisa que você venha a falar. Posso até chorar, mas vou ultrapassar tudo – como sempre foi. As vezes a gente ganha, as vezes a gente perde. Mas por favor, não deixe de falar. Porque o tempo ta passando e uma hora eu vou me cansar. Uma hora eu vou perder as forças – porque isso é inevitável – e vou acabar desistindo. Eu sei, eu sei. É difícil. Mas tenha coragem. Você não sabe o quanto eu te quero ao meu lado. O quanto eu quero que você esteja comigo nos momentos mais especiais – que estão por vir – da minha vida. Você não sabe o quanto eu quero que esse meu gostar se transforme em um amor intenso, puro, sólido, fervoroso. Não, você não sabe. Por isso, me fale o que tem pra falar. Não me faça ouvir de outro, o que eu quero ouvir de você. E por favor, não me iluda mais com palavras vãs. É só o que eu te peço.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Carnaval



O carnaval com certeza é uma época de brincadeira, de alegria, de se esbaldar nas festas. O país inteiro está em festa. É claro, cada região com sua cultura, com seu tipo de curtir a festa. Não é atoa que o Rio de Janeiro e tão famoso, além da sua beleza temos o desfile das escolas de samba. Que modesta parte, não tem pra ninguém , é um espetáculo e tanto. Não acaba por ai tem os blocos, bloco da Preta, Bola preta e por ai vai. Na Bahia, a vez é do axé, tem o trio- elétrico da Claudia Leite o Largadinho que promete animar todo mundo com a participação do PSY vai ser ótimo. É quem nunca quis pular na pipoca? Atrás do trio-elétrico estão milhares de pessoas. Já  em Pernambuco, em Olinda e Recife é feito um  lindo o carnaval.
As troças tem o poder de não lhe deixar parado um segundo. As ladeiras não impede nenhum folião de brincar o carnaval. Há uma magia incrível em tudo. No frevo, maracatu, caboclinho...
O galo da madrugada é um marco no carnaval do recife (eu nunca fui :/), os bonecos de olinda são lindos, os papangus de bezerros são mágicos, o estado inteiro é festa!
Então, em qualquer lugar do Brasil que você estiver, brinque o carnaval com alegria e segurança.  O Brasil nos oferece esse muita opção .
Lembre-se sempre:
- se beber não dirija
- e use sempre camisinha
Também não acabe com o seu carnaval, nem o dos outros brigando, provocando e causando discórdia entre as pessoas. É tempo de confraternização entre amigos, não acabe com a magia da festa brigando.


Aos que trabalharam muito no começo do ano, aproveitem o feriadão descansando, relaxando.
E aos foliões que ainda não estiveram no carnaval de RJ e se tiverem a oportunidade de brincar o carnaval nessa terra de sol escaldante , que venham e venham a caráter. 
Feliz Carnaval.Aproveitem muuuito.




OBS: eu posso demorar um pouco pra vir aqui por que certamente eu estarei na folia. Mas sempre que puder, vou vir aqui sim.



.

Eu preciso...

"Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive". 

Não perca tempo!



Já parou pra pensar que de um jeito ou de outro as pessoas vão embora? Que não é brincadeira quando os adultos dizem: "Aproveitem a sua adolescência. Se eu pudesse, eu voltaria a ter meus 17 anos"? Que a vida passa rápido mas a gente nunca se da conta? Que nós sempre vivemos na mesmice?
Pois é, infelizmente as pessoas um dia vão embora. Elas não ficam na sua vida para sempre, uma hora elas vão ter que partir. Os amigos dos tempos de escola desaparecem e quando reencontramos eles (muitas vezes não acontece isso) o que fazemos é sorrir e relembrar o que vivemos juntos. As amigas inseparavéis da gente um dia também vão embora, as vezes nem vão por completo (pra nossa felicidade) mas passam um bom tempo longe de nós e só nos comunicamos via internet. Aquelas amigas de infância? Com quem vivemos as aventuras mais puras e legais do mundo? Inexplicavelmente elas também vão. Os namorados que nos prometeram amor eterno, aqueles que nós pensamos nunca esquecer? Também irão. Os nossos pais e familiares? Infelizmente e amargamente eles também se vão e de um jeito que nunca poderá voltar.
Então, o que devemos fazer? Rá, devemos sempre viver momentos intensos com cada pessoa que passa em nossa vida. Para que quando elas se forem, nós fiquemos com uma grande carga de maravilhosas histórias para lembrar. Temos que dizer sempre o que passamos e devemos mostrar sempre os nossos sentimentos. Pra que quando eles forem embora, que possam levar com eles nossas incríveis palavras. Afinal, um dia também vamos embora da vida de cada um. E assim é a vida, cheia de idas e vindas. De encontros e partidas. De reencontros e de mais partidas.
Na verdade, as pessoas quando vão, nunca vão por completo. Sempre deixam uma lembrança em nós. Seja uma palavra, um momento, uma história, uma foto, um presente, um sorriso, uma carta, um beijo, um abraço, enfim algo que possamos lembrar ou olhar e nos fazer relembrar de quem se foi e que sempre será especial em nossos corações. E é claro, nós também nunca vamos por completo. Sempre deixamos algum vestígio.
Por isso temos que aproveitar sempre e sempre deixar nas pessoas uma lembrança feliz.
Por que a vida realmente passa rápido, tão rápido que as vezes nem lembramos com que roupa estávamos ontem. Sempre seja sincero, sempre diga eu te amo a quem você ama, sempre mostre seus sentimentos. Se arrisque. Crie aventuras em sua vida, em seu dia-a-dia e as olhe como um desafio a ser cumprido. Viva história de amor. Não tenha medo de amar intensamente. Sonhe. Não se arrependa. Chore quando for preciso e sorria muito.
E sempre deixe que novas pessoas entrem e passem na história da sua vida.
Por fim, sempre tente ser única na vida de cada um que um dia irá embora.

Pare de me ligar!


Você me fez perder a inspiração pra escrever textos de amor. Sabe o que é isso? Paro, com o papel e caneta na mão, fico horas olhando pra o espaço em branco. Rabisco coisas sem nexo e desisto de escrever algo bom, porque não consigo pensar em palavras que descrevam o que sinto por você. Eu simplesmente, não consigo compreender o que acontece comigo quando você chega perto. Não sei mais por em palavras o que se passa dentro de mim quando você me liga e quando escuto a sua voz. Eu não tenho controle do meu corpo quando detecto a sua presença. E o meu maior medo é de descobrir que por você estou apaixonada. Então, por favor, eu peço a você, com todas as minhas forças. Pare. Pare de me fazer acreditar que ainda existe um “nós” entre a gente. Pare de me fazer crer que existe um amor e que por ele, ainda vale lutar. Será que você não percebe o quanto eu mudo quando estou na sua presença? – o meu corpo endurece, as minhas pernas ficam bambas, meu coração bate acelerado, minha voz fica mais meiga e parece que eu estou cantando e eu começo a suar frio. Acho que isso deveria ser notável, não acha? – Ou o quanto eu fico irritada quando você vem falar dos seus antigos casos de amor? – sinceramente, eu não estou nem um pouco interessada em saber como aconteceu as suas histórias, com as suas ex’s.

Eu já estou cansada de frear os meus sentimentos por você. De tentar fingir pra mim mesma, que por você, eu não sinto nada. Eu cansei de fingir que não sinto nada quando você me toca, me olha ou brinca comigo – Por mais, que pra você, seja apenas um gesto carinhoso, pra mim, vale muito mais. Tenho profunda raiva de como a minha mão treme, os meus olhos se arregalam e o meu coração acelera quando eu escuto a música que toca quando você liga – porque significa que você está ligando pra mim. É ridículo de tão aparente que fica a minha mudança de humor.
Sempre achei que o amor fosse uma via de mão dupla. E é exatamente por isso que eu não quero e nem posso me apaixonar por você. Porque aí, a via só vai ter uma mão. E eu vou ser a única a sofrer e eu já não tenho mais forças pra isso.
Por isso, eu te peço. Pare de me ligar, de me visitar e até de se preocupar comigo. Quem sabe a distância não vai ser melhor pra nós dois? Com certeza, essa vai ser a atitude mais linda que você pode ter comigo – me impedir de amar você. Sabendo, que se tal acontecer, você não poderá retribuir o sentimento.

Esses dias..


Esses dias eu li um texto da Martha Medeiros que dizia:
Gaste seu amor. Usufrua-o até o fim. Enfrente os bons e os maus momentos, passe por tudo que tiver que passar, não se economize. Sinta todos os sabores que o amor tem, desde o adocicado do início até o amargo do fim, mas não saia da história na metade. Amores precisam dar a volta ao redor de si mesmo, fechando o próprio ciclo. Isso é que libera a gente para ser feliz de novo.”
Na hora que li esse texto, não me toquei de certas coisas, mas depois de uns dias caiu o ficha. SERÁ QUE É POR CAUSA DISSO? 
Será que é por exatamente não ter fechado o meu ciclo, por ter saido na metade da história? E agora? Como é que eu faço pra fechar?
De um jeito ou de outro, eu tenho que descobrir logo, por quem nem dá pra ficar presa a uma coisa que nunca mais vai voltar. E eu mereço ser feliz, preciso me libertar.


Eu quero.




Quero que me beije no meio de uma briga boba e fale o quanto me ama. Quero que me ligue no meio do dia, assim sem mais nem menos, dizendo que está com saudade e que não para de pensar no momento em que vamos estar juntos novamente. Quero que me leve a lugares que nunca fui. Que me conte segredos que jamais disse a alguém. Quero que me mande um sms durante a madrugada com frases clichês e que me abrace quando estiver com medo. Quero assistir filmes, deitados no colchão, comendo pipoca com leite condensado. Quero que apareça de repente na minha casa, me convidando pra caminhar na praia e tomar açaí na tigela. Quero que me surpreenda. Que me traga flores. Que me acalme quando algo estiver me tirando do sério. Me abrace e diga que estará ao meu lado sempre que precisar. Quero que faça planos comigo e que compartilhe suas maiores vitórias e piores derrotas. Quero estar ao seu lado nos momentos mais importantes da sua vida – e nos menos importantes também. Quebro beijos longos e abraços apertados. Quero ir sempre ao cinema. Quero dias de sol na praia e dias chuvosos debaixo do cobertor. Quero chocolates e ursinhos de pelúcia. Quero fotos e bilhetes seus espalhados por todo o meu quarto. Quero dormir vestindo a sua camisa. Quero viagens e fugas de todo o ritmo louco do dia-a-dia. Quero surpresas no aniversário e planos realizados. Não quero mentiras e falsidades. Quero lealdade e amizade. Quero amor. Muito amor. Quero histórias loucas. Quero aventuras. Quero livros de romances e Titanic. Quero escuro e amassos. Não quero descompromisso e falta de consideração. Quero cuidado. Quero beijos na chuva e embaixo d’água. Quero momentos só nossos. Bem quietinhos. Mas também quero ajitos. Quero dança e música alta. Quero sorrisos e olhares intensos. Quero beijos roubados. Quero brigas e reconciliações. Quero noites mal dormidas e sonos prolongados. Quero frases sussurradas ao pé do ouvido e carinhos no pescoço. Quero cafuné. Quero gritos de gol quando meu time ganhar. Quero piadas, palhaçadas e brincadeiras. Quero verdades e sinceridade. Quero verões memoráveis e invernos inesquecíveis. Quero conquistas em conjunto. Quero seu perfume na minha pele. E o meu, na sua. Quero pensamentos trocados. Quero estar na sua mente. Quero te fazer sorrir. Te fazer feliz. Quero choros de alegria e gritos de felicidade. Quero declarações e lições. Quero aprendizado. Quero “eu amo você” olhando nos olhos. Quero música. Quero guerra de travesseiro. Quero disputas no vídeo game. Quero cuidar de você quando estiver doente. E quero que cuide de mim também. Quero corações e cores vivas. Quero lembranças do passado, fatos de um presente e planos de um futuro. Quero descobertas e desenho animado. Quero uma história de amor. Eu quero tudo. Mas, quero tudo com você.

Meus, nossos planos.




E eu ando imaginando meu futuro com você. A gente se casando. Acordando, você me trazendo café da manhã na cama, eu passando geléia no seu rosto e você me fazendo cócegas. Eu te puxaria e nós ficaríamos ali mais um pouco, deitados, planejando o nosso dia. Você sentaria na cama, e mexendo no meu cabelo, você diria: “Você está linda hoje”. Você iria se arrumar pro trabalho e eu iria continuar na cama, com aquela sua camisa larga, lendo a tabela de esportes no jornal. Do quarto eu gritaria que o meu time estava na frente do teu no campeonato, e lá do banheiro, com o cabelo todo bagunçado e a escova de dente na mão, você iria aparecer na porta do quarto, colocaria língua pra mim e eu iria rir. Rir muito de você. Rir de nós. Rir só por estar feliz. Rir por ter você ao meu lado. Já teria dado a sua hora, e você teria que ir embora. Eu te acompanharia até a porta. Te daria mil beijos, e quando você cruzasse a porta, eu te puxaria e te abraçaria, mais. Você andaria uns dois passos, olharia pra trás e quando me visse de cabeça baixa, você voltaria, me beijaria, me pegaria no colo e iria me girar. Você diria, baixinho, no meu ouvido : “Calma, a gente vai se ver logo.” E então eu iria ficar te observando ir. Quando eu te perdesse de vista, iria correr pra me arrumar, porque já estava mais do que atrasada para o meu trabalho. Na hora do almoço, a gente se encontraria naquele mesmo restaurante. Que não seria o mais caro nem o melhor da cidade. Mas que iria ter a melhor lasanha e o melhor estrogonofe que a gente já teria experimentado na vida. Eu iria fazer o pedido e você ao olhar a minha cara de indecisa diria pro garçom: “Tem algum prato especial pro jantar? “Porque do jeito que eu tô vendo, essa lerda não vai decidir o que quer tão cedo”. Eu iria te olhar, assim, por cima, e iria rir baixinho de você. Olharia pro garçom, faria o pedido e depois eu mexeria no celular, com a cara fechada, sem olhar pra você. Você iria pegar na minha mão e dizer: “Você fica tão linda assim, minha boba”. Eu te chutaria por debaixo da mesa e com aquela cara de dor, a gente ia rir. E eu faria você prometer que me pagaria um sorvete depois. Você faria que sim com a cabeça. A gente comeria, rindo, fazendo graça, tacando coisas um no outro. Todo mundo iria olhar. A gente se despediria de novo, e voltaríamos para o trabalho. A noite, quando eu chegasse em casa, pegaria o álbum de fotos – pra passar o tempo, até que você chegasse – e passando cada foto, eu me lembraria de todos os momentos que eu passei ao teu lado. Eu deitaria no sofá da sala e pensaria em você, e depois as minhas bochechas iriam doer, de tanto sorrir. Eu pegaria o nosso cachorro no colo, e pra ele, eu contaria as nossas mil e uma histórias, tudo que vivemos juntos. Quando você chegasse em casa, eu estaria fazendo o nosso jantar. Você iria jogar a sua maleta na mesa, de qualquer jeito e depois me abraçaria por trás e me daria um beijo. Eu me viraria e sorrindo eu perguntaria como foi o seu dia. Você com o dedo dentro do molho do macarrão, diria: “Foi normal. Passei o dia todo pensando em você.” E depois levaria o dedo a boca. Eu iria bater na sua mão com a colher. Repetindo que você não podia colocar a mão dentro das panelas enquanto eu preparava alguma coisa. E você iria rir, irônico e dizer: “Tá bom mamãe… não faço mais”. Você então me puxaria, me deitaria no chão da sala e iria me beijar, me agarrar, forte,e eu tentaria me soltar. Reclamaria que o jantar já estava quase pronto, e que iria passar do ponto. Então eu colocaria pra nós dois. A gente comeria, só nós, aquele macarrão meio estranho, mas você acharia a melhor coisa do mundo, só por ter sido eu quem fiz. Eu te obrigaria a me ajudar a lavar a louça, e a gente iria molhar a cozinha inteira. Fazendo bolhas de sabão, e sem querer, quebrando uns três pratos. Depois a gente deitaria no sofá. Na tv, iria estar passando um filme meloso, aquelas histórias de amor clichês. Eu deitaria a minha cabeça no seu ombro, e choraria nas partes em que o mocinho se declara pra mocinha. Você daria um sorriso bobo, do tipo “Como ela é boba. Como eu amo essa boba.” E então você me daria um beijo na testa. Eu iria pegar no sono, e você me lavaria no colo pra nossa cama. Você me colocaria com todo cuidado na cama, e depois faria carinho no meu cabelo, repetindo como me ama. Eu fingiria que estava dormindo, só pra ouvir o que você iria dizer. E então, com um gemido baixo, eu acordaria, olharia pra você e diria: “O filme já acabou?” E você com todo o amor do mundo diria: “Sim, pode voltar a dormir meu amor.” Eu te beijaria. Delicadamente. Te tocaria, os toques mas sensíveis, mas perfeitos do mundo. Eu iria ser sua aquela noite. E por todos os dias da minha vida. E eu espero, que todos esses meus planos, possam virar realidade um dia! 

(Autor desconhecido – adaptado)  
  Pequenos Lembretes.

A FITA MÉTRICA DO AMOR




Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.
Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.

Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.


Crônicas de Martha Medeiros (Pequenos Lembretes)

No meu mundo de fada.

Quem nunca sonhou com seu príncipe encantado? Bom eu vivo no meu mundo de contos de fadas, onde tenho meu príncipe encantado pro resto da minha vida. Ser a mais rica, a mas simpática, poder gastar com tudo o que quiser, ter uma vida perfeita, ser a mulher perfeita, construir uma família bela e encantadora. Viajar o mundo ao lado do homem mais lindo e desejado do mundo, ser sua amiga, companheira, ser sua vida, ser seu coração, ser sua princesa.








                                          Feito Por Sabryna Fróes  (Pequenos Lembretes)
                                            

A IMPONTUALIDADE DO AMOR


Você está sozinho. Você e a torcida do Flamengo. Em frente a tevê, devora dois pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar. Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha. 
Trimmm! É sua mãe, quem mais poderia ser? Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase galinha, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver. Por que o amor nunca chega na hora certa? 
Agora, por exemplo, que você está de banho tomado e camisa jeans. Agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema. Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio. 
O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa. 
O jeito é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste. Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro. Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole. O amor está em todos os lugares, você que não procura direito. 
A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.

                                               Crônicas de Martha Medeiros (Pequenos Lembretes)

O medo do Amor



Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê. 
O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade. 
E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro. 
Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos. 
Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.


                                                                                              Crônicas de Martha Medeiros (Pequenos Lembretes)

O ser humano.




Em quem acreditar nessa vida? Essa é uma pergunta difícil para mim . As pessoas de hoje não sei o que aconteceu mais estão mais falsas, mas traíras, fazendo o mal as pessoas ao seu redor, se deliciando com a derrota dos demais. O que isso nos leva? Para uma escuridão! Só em pensar que essas pessoas ainda se dão bem, fazendo o mal, desejando á pior coisa pra o outro. Eu vivo nesse mundo, onde o ser humano que pra se dar bem na vida passa em  cima de quem estiver em seu caminho, sem pensar se vai ferir ou não, até quando vai existe essa maldade nós seres humanos?! A maldade não vai acabar, mas eu peço a "DEUS" muita força, e o principal FÉ com ela que me fortaleço. 

                                                                                                                         Feito Por S.F 
(Pequenos Lembretes)
                                            

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Pense mais no seu futuro.



Seu futuro e você que faz, basta pensar na sua vida, no que quer ser no que seguir, no que crer, no que acreditar. A vida muitas das vezes nos pega de surpresa em alguma parte de nossas vida, nos mostrando de errando e nos dando a sorte de concertar e continuar caminhando, mais se você não pensar no seu futuro você vai ser conhecida como aquela pessoa que não foi atrás, que simplesmente desistiu. Bem lá na frente você vai pensar no que eu estava pensando quando desperdicei um futuro brilhante. " Nosso futuro e a gente que faz"

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Vai dar tudo tão certo no final…







Por favor, não me olhe assim. A situação está crítica, mas estou atravessando esse oceano turbulento junto a tí. Por favor, não me deixe te ver chorar desta maneira mais uma vez. Minha respiração cessa, meus olhos lacrimejam, minha vontade de desabar é tremenda. Você já está cansado de saber que eu estou dando tudo de mim, você sabe que por você, eu me torno uma guerreira em busca da nossa felicidade. Eu sei que não está fácil. Eu sei que há momentos em que nossa maior vontade é de largar tudo por aí e correr para o aconchego um do outro. Eu sei que é luta é grande, e que oportunidades são quase nulas. Não está fácil para nenhum de nós. O tempo passa, e continuamos no mesmo lugar. Ficamos contra o mundo inteiro, ficamos revoltados com o destino, com as milhas de distância. Não temos mais ânimo para enfrentar os dias. Só nos falta sermos arrastados delas ruas da cidade. Não é fácil, e enquanto não resolvermos isso, nunca será. Sempre haverá pessoas querendo nos distanciar ainda mais. Sempre haverá problemas impedindo nossa passagem. Sempre haverá problemas, entenda isso. Mas principalmente entenda que nenhum obstáculo irá me fazer desistir. Entenda que você não está sofrendo só, estou sofrendo ainda mais. Só me mantenha em seu pensamento e em seu coração… E imagine coisas boas para nós daqui pra frente. Nós iremos realizá-las. Não me olhe assim. Só me mostre aquele seu lindo sorriso que faz com que eu me levante da cama todas as manhãs. Mas por favor, não chore. Vai dar tudo tão certo no final…

Talvez eu precise de ajuda.



É um pesadelo, só pode ser um pesadelo. Minha vida está um caos, parece não haver concerto. O mundo me arruinou, não me encaixo em nenhuma rua sem saída, em nenhuma igreja, em nenhum bar, em nenhum concerto, não sou bem vinda, não me dou bem. Preciso de um abrigo, de um amigo. Libertar meus demônios mais maquiavélicos, aqueles apavorantes. Não há ninguém com o poder de derrotá-los? Não há ninguém que possa me ajudar? A luta é constante. O final é sempre o mesmo. Lágrimas, orações, ilusões. Já perdi as contas de quantas vezes já implorei a Deus e seus anjos. Minha fé está diminuindo, e quando se acabar, será meu fim. Onde está minha mãe, a mulher que me deu a vida? Onde está meu pai, o homem que eu imaginava ser o meu herói? Eles estão com seus problemas, eles não me ouvem. Sou em falta de atenção, em falta de orgulho, em falta de afeto. Sou uma alma morta que rondeia os arredores de meu bairro. Não sinto nada, não vejo nada, não me importo com mais nada. Ouço tudo, mas é como dizem, entra de um lado, sai pelo outro. Não tenho força emocional para existir, não tenho mente brilhante para me dar bem. Sou uma mera ninguém, que nasceu para sofrer com seus próprios “eu’s”. Eu poderia me jogar do parapeito da janela do prédio mais próximo, pediria licença ao dono da casa, diria que era um bem a mim e a humanidade… Mas não. Nem para acabar com a minha vida eu tenho coragem, prefiro sofrer a cada dia. Prefiro fingir que minha vida está a mil maravilhas, enquanto me sufoco por dentro, cada dia mais. Minha vida é como um círculo, sempre volto para a mesma solidão, depressão, perturbação e agoniação. Talvez eu precise de ajuda.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Sei lá...


Sei lá. Ela nunca soube o que escolher. Sempre foi o tipo de garota que não consegue se decidir. Que nunca se decide. Que por medo de arriscar em escolher errado, nada escolhe. Tão desinteressada, tão ela. Folheia revistas sem paciência para ler sobre a vida alheia, fala sério. Mal tem tempo de resolver os problemas da sua vidinha, vai querer saber dos problemas dos outros? Passa por todos canais da televisão procurando algo que lhe interesse. Mas nada interessa. Conversa com as pessoas e dá seus melhores sorrisos. Sempre fingindo achar graça das idiotices que escuta. Irônica e sarcástica, você nunca saberá se ela está realmente sorrindo porque gosta de você ou se ela te acha um completo idiota. Vai saber né. Indecifrável, é o que ela é.
Sempre rodeada de amigas que queriam saber como ela faz pra ser assim. Tão inatingível. Nem ela sabe porque nada a afeta. Simplesmente, ela não se importa. Nunca se importou. Talvez tenha se machucado tanto que resolveu se desligar do mundo, esquecer as emoções, dar um basta nos sentimentos. As pessoas que hoje em dia não se importam mais, são aquelas que um dia já se importaram demais. Triste? Que nada. Seria triste se ela ao menos se importasse com isso. Ela não liga se ela se tornou tão amarga e desacreditada que nada mais faz diferença. Ela só quer ser livre entende? Sem ter que dar satisfação a ninguém. Quer ser a dona de si. Dona dos seus quase sentimentos. Dos seus quase sorrisos.
Meninas normais esperam que o amor um dia bata às suas portas, ela? Espera que quando o amor bata, ela esteja ocupada demais para atender. Lendo um livro talvez, falando no celular com o ficante.
E por ser desse jeitinho especial, ela se tornou um mistério. Um mistério que todo e qualquer homem quer (e precisa) desvendar. Afinal, o que fazer para que aquele coração bata de novo? O que fazer para que ela dê um sorriso verdadeiro? O que fazer para que ela te ligue ao menos uma vez? O que fazer para que ela não te abandone no dia seguinte? Porque ela abandonará. Você sabe.
E o mais incrível é que ela não esconde o que é. Diz pra quem quiser ouvir que ela não se importa, que ela não tem sentimentos. ”Não se apega não”. Mas como não se apegar? Como não se apegar àquele jeito meio irônico meio sarcástico que só ela tem? Como não se apegar àquele jeito descontraído, como se nada no mundo a abalasse? Não tem jeito. Quanto mais as pessoas tentam não se apegar, mais se apegam à ideia de descobrir quem é ela. Porque ela é assim.
Sabe, não é que ela seja fria, ela só não achou ninguém que a aqueça.Alguém que a faça se interessar. Alguém que a faça sentir de novo. Mas enquanto essa pessoa não aparece? Ela continua com sua vidinha, sem maiores emoções, sem grandes sentimentos e sem qualquer envolvimento. Passar bem! Foi ótimo te conhecer. Até nunca mais.

Era a música, a nossa música.


“Mais uma vez, tento escrever um texto, um daqueles bem lindos e grandes, mais me falta inspiração, procuro um começo e só enxergo o fim, o nosso fim, porque por mais que faça muito tempo, eu ainda me lembro nitidamente do nosso último beijo, do nosso ultimo minuto juntos, da ultima vez que disse ” você é tão lindo e tão meu . ” como eu sempre te dizia, hoje me perguntei, será que você se lembra com a mesma frequência e intensidade que eu ? Lembra da primeira vez que nos vimos, já estávamos namorando e você me perguntou ” posso te dar um beijo ? ” foi tipo, muito lindo, lembra a primeira vez que saímos ? tipo, eu sentia viver um sono aquele momento, pra mim era só eu e você, e tinha em mente que aquilo seria pra sempre. Lembra a primeira vez que dormirmos juntos ? foi lindo, eu senti você pertinho de mi, sua respiração ofegante, você me bateu, não por querer, é porque você quando dorme é todo agitado, calorento, e fica com o nariz entupido ( kaka ), acredite eu passei aquela madrugada toda te olhando dormir, eu te beijei enquanto dormia, e te bati também, por ser assim tão lindo, tão perfeito. E aquele dia que a gente caiu ? foi tipo, a melhor queda da minha vida. Você achava ruim quando eu brigava com você por comer a unha o tempo todo, eu fazia sua unha, três dias depois você ja tava com a unha toda ”bixada”, o seu cabelo, ah era o mais lindo, e continua sendo, quando você molhava e balançava a cabeça pra tirar o excesso da água que nem os cachorrinhos fazem era tão lindo.. Você deve se perguntar, cara com ela lembra de tudo isso ? eu te respondo: não tem como esquecer, o seu sorriso não sai da minha mente, os nossos momentos passam como filme na minha cabeça o tempo todo, não tem como esquecer, não posso esquecer, e também, não quero esquecer ! Não sei o porque de estar escrevendo isso, talvez nem chegue a você, talvez esteja fazendo em vão, mas, preciso disso, preciso botar pra fora oque ta dentro do meu peito a mais de UM ANO ! agora deixa eu te contar uma coisa que aconteceu comigo esses dias, eu tava tocando violão ( ps. fiquei sabendo que você ta tocando também *-* ), ai comecei a tocar uma música da Paula Fernandes, lembrei daquele dia que eu chorei de ciúmes aqui em casa, só porque você disse que ela era linda u-u logo em seguida entrei no ritmo de SINAIS, comecei a tocar sem perceber oque eu tava fazendo, depois que me dei conta da musica que tava saindo de mim, era A MÚSICA, a NOSSA MÚSICA, ai eu toquei ela de novo, e de novo, e de novo .. e fiquei pensando em você ! 
Porque você faz isso comigo carinha ? Até no meu violão você quer entrar ? Não posso ter um espaço só pra mim  ? ( quem me ver falando assim, pensa que eu quero não pensar em você ‘-’ ) queria te pedir uma coisa, que cê acha da gente tocar uma música juntos amor ? e no fim nos beijarmos e começarmos a rir, ai você me abraça e eu choro, pra aliviar a saudade que eu tenho de você, você topa ? nãaaaaaaaao pera, você nunca vai topar, não posso querer atrapalhar sua vida com um simples sonho, você ja deve ta namorando, ja deve da com outra pessoa ! Me desculpa te fazer perder aluns dos seus preciosos minutos lendo essa besteira, se quiser pode desconsiderar .. Eu só quero que isso te faça refletir sobre tudo que vivemos, sei lá, vai que cola né *-* kaka, eu só quero que tu saiba meu nego, que eu te amo, você pode não acreditar, mais eu te amo, porque se eu não amasse ja teria esquecido oque sinto por ti . enfim, ja chega ! Beijos, fica bem, fica com Deus, e esquece que eu te amo não !”

“Me sinto livre,


 sem medo de morrer. Da última vez em que fui para a clínica, vi a cara da morte, entrei nela e saí, não sei como. É claro que eu não quero morrer, mas também não quero sofrer. Já pensei em suicídio, mas agora isso nem me passa pela cabeça. Falei com meu médico: se alguma coisa acontecer comigo, eu não quero ver. Que ele me dê morfina, muita morfina, porque eu quero ir embora dormindo. Estou pronto para assinar um papel nesse sentido. Mas não vai ser preciso. Tenho certeza de que vou viver muito tempo ainda. Minha cabeça comanda tudo. Já perdi a oportunidade de morrer, passou a minha vez.”
— Cazuza em depoimento de 1989  

Escrevendo nossa história.

“Todos querendo ou não, uma hora ou outra sofrem mudanças. Sejam físicas, interiormente ou financeiras. Todos passam por mudanças, mesmo que não se deem totalmente conta disso. Mesmo que sejam a favor ou contra. Somos borboletas em fase de metamorfose, nos transformando a cada dia, tecendo nosso rumo, escrevendo nossa história desde o inicio ate o fim.”

Poderia ser a gente.



“Eu poderia cuidar de você. Poderíamos nos abraçar e nos sentir protegidos um com o outro. A gente poderia deitar naquele sofá da sala e assistir filmes melosos. Poderíamos sair um sábado a tarde e namorar a beira mar. Eu poderia fazer declarações a todo instante até você dizer que não aguentava mais. Você poderia ficar com raiva porque não fiz aquele favor urgente que você pediu. A gente poderia fazer as pazes e resolver o problema juntos. Poderíamos passar o dia brigando e discutindo a relação, e logo a noite dizer que não precisava daquilo. Eu poderia te ligar a noite, antes de dormir, só pra dizer o quanto gostava de você, poderia também dizer ”desliga primeiro”, e a gente ficaria insistindo com aquele ”desliga você”. A gente poderia se amar. Poderia ser hoje, amanhã, depois. Poderia ser a gente.”

Segredos..


- Mas o pior de tudo é o amor que não demonstramos.
-Os mais perigosos segredos que uma pessoa pode encobrir, só os que escondemos de nós mesmos.

Que é o Amor de Primavera.



“Sabe aquela noite que não estamos esperando nada da vida,que estamos com o coração cerrado, trancado, fechado, machucado. E de repente chega um amigo na porta da nossa casa, pra chamar para sair da um role, toma uma cerveja e a gente diz assim: Hoje não, e ele fala: Armando vamos sair, vamos sair. Mas eu ainda nem tomei banho. Vamos sair assim mesmo do jeito que você ta. E ai você sai, com a roupa do corpo, sem tomar banho. Desse jeito. E é exatamente nessa noite que você conhece a pessoa mais linda e maravilhosa da sua vida. E a vida é assim quando a gente esta despreparado, aberto, é que as coisas acontecem, do jeito na naturalidade, afeição, numa estação que esta chegando. Que é o Amor de Primavera.”
— Armandinho. 

Vingança é um duro caminho.




Vingança é um duro caminho.
Lembre-se, dentro do ninho de víboras, você tem que ser uma víbora também.

“As coisas são muito claras.


“As coisas são muito claras. Você tem uma vida, valores, educação, lembranças, consciência. Você tem escolhas, caminhos, passado, presente, futuro. Você tem todas as chances do mundo para escolher como quer viver. Falta ousadia. Falta verdade. Falta sinceridade. Falta vontade. Falta parar de reclamar e olhar para o mundo como ele realmente é. E sei, sei bem, que nem sempre o mundo é amigo. As pessoas podem - e são - cruéis. O mundo muitas vezes nos passa a perna. E a vida segue. Você às vezes se quebra, mas a vida segue. A gente erra, acerta. Ganha e perde. Você pode ter perdido família, amigos, amores. E ter se encontrado. Você pode ter família, amigos, amores. E nunca ter se achado. O que vale, na verdade, não é tudo o que você conquistou ou teve que abandonar. O que vale é a forma como você lida com isso.”
— Clarissa Corrêa.

‘‘Os dois’’.



“E eu ainda quero acordar e a primeira coisa que irei ver é o seu sorriso. Quero ver você sorridente me esperando para tomarmos o café da manhã. Olharia para o lado e me iria me deparar com as nossas roupas jogadas no chão, a minha bagunça, com a sua bagunça, iríamos juntar as nossas roupas no guarda-roupa, e se não couber, a gente dá um jeito. Eu ajeito as suas roupas naquela gaveta vazia, e colocaria as minhas no cantinho. Pintaríamos a casa com a cor que lhe agradaria, tudo ia ser decorado com a nossa cara. Cada detalhe da nossa casa ia ter um pouco de nós dois. Nas estantes iria ter os seus livros, e os meus CDs preferidos. Não precisa de muito espaço, não precisamos de uma casa gigante, já estaria perfeito se você estivesse ao meu lado. Eu iria encher a sala com porta-retratos de nós dois, desde o primeiro dia em que nos conhecemos, até o dia do nosso casamento. Guardaria um espaçinho na estante para em breve colocar o porta-retrato de um novo membro da nossa família. Nossa casa não precisaria ser grande, mas iria ter um quarto vago, a espera do nosso primeiro filho(a). Não ligaríamos com o horário de acordar, exceto quando for a sua primeira entrevista de emprego, e eu estaria lá, te apoiando e dizendo que tudo irá dar certo. Nos dias vagos e tediosos, nós dois íamos se jogar no sofá, e ficar lá. E nós dois ainda vamos ficar discutindo em qual canal da TV que iríamos deixar. Assistindo aqueles programas chatos de domingo á noite, ou assistindo um filme de terror. Ou quem sabe aquele filme de romance. Jogaria pipoca em você, e começaria a gargalhar. E nós dois ainda vamos disputar em uma partida de videogame quem vai ter que lavar e secar os pratos do jantar. E é claro, eu iria ganhar. Vamos dar gargalhadas altas, até mesmo se não tiver um motivo pra rir. Te jogaria no chão e te encheria de cócegas, te faria chorar de tanto rir. Vamos acordar os vizinhos com o nosso riso alto, com o barulho da nossa cama, e com as nossas músicas agitadas. Seriamos aquele tipo de casal que as pessoas olham e falam: ‘‘Vocês são um casal, ou melhores amigos?’’. E responderíamos: ‘‘Os dois’’. Poderíamos passar um dia todo sem nada pra fazer, sem nada pra falar, só jogados na cama, em um dia de chuva e frio, ficaríamos enroladinhos no cobertor, só iria olhar pra você, passaria as minhas mãos no seu rosto suavemente, sem dizer uma única palavra, daria vários beijos e logo em seguida daria um sorriso. Você seria o meu motivo de sorrir, de acordar todos os dias e ver como o dia está lindo hoje, só por ter você. Sairíamos para todos os lugares, todo o final de semana estaríamos na praia, ou viajaríamos para conhecer o mundo, só nós dois, com uma mochila nas costas cheia de besteiras. Com o necessário para nós. Feitos duas crianças, iríamos nos divertir como nunca. Poderíamos fazer as coisas mais sem noção e malucas. Eu não me importaria, eu só iria querer fazer tudo isso ao seu lado. Nós dois iríamos nos comunicar apenas no olhar, eu saberia quando você não estivesse bem apenas no seu tom de falar. Sua risada seria o melhor som que eu iria querer ouvir ao dormir e ao acordar. Poderia fazer as coisas mais absurdas para te fazer sorrir. Assim seria a nossa vida… Só nós, a dois, e a sós.”

Eu sem nome pra sempre.




“Você precisa fazer alguma coisa, as pessoas dizem. Qualquer coisa, por favor, as pessoas dizem. O que não dá é pra ficar assim. Nem que seja piorar, nem que seja enlouquecer. Olho o rosto das pessoas. Tem os ossos, dai tem a parte de dentro. Tem os olhos e tem o fundo dos olhos. Da boca saem esses sons. De repente alguém encosta em mim. Pra perguntar com o quentinho da mão se estou ouvindo e entendendo. Sorrio e torço pra pessoa ir embora. Torço pra alguém chegar, só pra torcer bem pouquinho por algo. Mas dai a pessoa começa a falar e torço pra pessoa ir embora. Não tem o que fazer, não tem o que dizer, não tem o que sentir. Sou uma ferida fechada. Sou uma hemorragia estancada. Tenho medo de deixar sair uma letra ou um som e, de repente, desmoronar. Quando toca uma música bonita, minha ironia assovia mais alto. Um assovio sem melodia. Um assovio mecânico mas cuidadoso, como tomar banho ou colocar meias. Outro dia tentei chorar. Outro dia tentei abraçar meu travesseiro. Não acontece nada. Eu não consigo sofrer porque sofrer seria menos do que isso que sinto. Tentei falar. Convidei uma amiga pra jantar e tentei falar. Fiquei rouca, enjoada, até que a voz foi embora. Tentei aceitar o abraço da minha amiga, mas minha mão não conseguiu tocar nas costas dela. Não consigo ficar triste porque ficar triste é menos do que eu estou. Não consigo aceitar nenhum tipo de amor porque nenhum tipo de amor me parece do tamanho do buraco que eu me tornei. Se alguém me abraçar ou me der as mãos, vai cair solitário do outro lado de mim.Se eu pudesse usar uma metáfora, diria que abriram a janela do meu peito e tudo de bom saiu voando. Eu carrego só uma jaula suja e escura agora. Se eu pudesse usar uma metáfora, eu diria que tiraram as rodinhas dos meus pés. Eu deslizava pelo mundo. Era macio existir. Agora eu piso seco no chão, como um robô que invadiu um planeta que já foi habitado por humanos. Mas eu não posso usar metáforas porque seria drama, seria dor, seria amor, seria poesia, seria uma tentativa de fazer algo. E tudo isso seria menos.Não briguei mais por você, porque ter você seria muito menos do que ter você. Não te liguei mais, porque ouvir sua voz nunca mais será como ouvir a sua voz. Não te escrevo porque nada mais tem o tamanho do que eu quero dizer. Nenhum sentimento chega perto do sentimento. Nenhum ódio ou saudade ou desespero é do tamanho do que eu sinto e que não tem nome. Não sei o nome porque isso que eu sinto agora chegou antes de eu saber o que é. Acabou antes do verbo. Ficou tudo no passado antes de ser qualquer coisa. Forço um pouco e penso que o nome é morte. Me sinto morta. Sinto o mundo morto. Mas se forço um pouco mais, tentando escrever o mais verdadeiramente possível, percebo que mesmo morte é muito pouco. Eu sem nome você. Eu sem nome nós. Eu sem nome o tempo todo. Eu sem nome profundamente. Eu sem nome pra sempre.”


— Tati Bernardi. 

— Quer recomeçar comigo?

“Não quero uma história de cinema, onde existe esse tal de casal perfeito. Eu não quero uma felicidade de mentira só pra mostrar status. Eu quero mãos dadas, cafuné e colo. Quero viagens, loucuras e parceria. Quero coração batendo forte, e falta do que falar. Quero amor, quero amar. Quero um eu, com você. Quero eu e você formando esse tal de nós. Quero tudo o que você quiser me dar. Mas eu só quero com você.

“Eu pensei que com você seria diferente.



“Eu pensei que com você seria diferente. E não me entenda mal, mas é que eu sempre me senti um pouco sozinho nessa vida. As pessoas têm uma certa tendência a me deixar quando eu mais preciso delas. Ou simplesmente, vão atrás de outros sorrisos, outros abraços, outros olhares. Teve aquele meu cachorro, Billy. Quando ele chegou em casa, foi uma alegria sem fim. Eu amava cuidar dele, dar carinho, dar comida, dar banho, limpar a sujeira. E mesmo assim, Billy gostava mais da minha mãe do que de mim. E tudo bem, porque eu também gosto mais da minha mãe do que qualquer outra pessoa deste mundo. Também teve aquela minha tia Maria. Lembro que eu era o único sobrinho que a respeitava, que era educado e que fazia tudo de certo e de melhor para agrada-lá. E por algum motivo, ela gostava mais dos meus primos que faltavam dar na cara dela. E ela deixou isso bem claro quando me disse uma das coisas que eu jamais vou esquecer: “Eles podem ter todos os defeitos do mundo, mas ainda assim, eu gosto mais deles do que de você”. Confesso que fiquei um pouco triste. Um pouco triste do tipo que chorei a noite inteira. Mas passou. E não posso esquecer daquela minha namorada de infância, meu primeiro amor, meu primeiro beijo, minha primeira dor. Ela me mandava cartinhas escrito “teu sorriso é tão lindo, imagino como será o teu beijo”, e eu era tão ingênuo, que além de sorrir, retrucava dizendo “obrigado, o seu também”. O seu também o que? O sorriso, o beijo? Não fazia sentido algum. Mas eu sempre fui desses que fica nervoso em momentos de pressão. A gente fez promessas de amor eterno, foi eterno até que um dia os meus pais resolveram se separar, e tudo bem também, porque eles brigavam mais que cão e gato. Mas meu pai resolveu ir embora pra muito longe de mim. E por algum motivo, não identificado, você achou que esse seria o momento perfeito para terminar comigo. Eu senti uma dor mortal, um aperto no peito que estrondava até os dedinhos do pé. E mesmo assim, superei, sobrevivi. Eu fui mais sozinho e independente do que o mundo permite ser. E é por isso que eu pensei que com você seria diferente, e no começo foi. Ou parecia ser, não sei mais. Fiquei do seu lado até quando você disse para eu me afastar. Senti a sua dor, mesmo não tendo nada haver com os motivos dela. Lembra? Eu fiquei do seu lado até quando a sua gata Debbie morreu. E você manchava o meu peito com lágrimas, eu te abraçava, você colocava a cabeça no meu ombro, e me perguntava “por que você sempre fica do meu lado?” e eu sorri, sem graça, dizendo “porque é isso que a gente faz quando ama alguém.”. Mas não foi o que você fez. Alguns meses depois, o tio Bill, que eu tinha como um segundo pai, ficou muito doente. Uma semana depois, você terminou comigo e disse que não queria me ver na sua frente nem pintado de ouro. E uma semana mais tarde, ele venho a falecer. Eu fiquei tão triste e desanimado, que por pouco não vou ao enterro. Quando cheguei lá, senti uma dor demasiada, olhei ao redor, e vi que todos os meus primos, tios ou seja lá quem for. Estavam acompanhados por alguém. Seja amiga, namorada, esposa. E eu olhei ao meu lado, e percebi que eu, eu não tinha ninguém. Ninguém para encostar a cabeça no ombro e chorar, ninguém para abraçar e me acalmar, ninguém para dizer que vai ficar tudo bem. Eu não tinha você. E me senti sozinho de novo. E por mais que o mundo diga que não estou só, o meu coração se sente dessa forma. Eu pensei que você seria diferente. Não porque eu queria que estivesse do meu lado quando eu mais precisava, não porque eu fiz isso por você, não porque tivesse me devendo alguma coisa. Mas porque é isso que a gente faz quando ama alguém. A gente fica.”

Meu orgulho idiota.




                                                           “Me peguei mais uma vez pensando em você
Estava ouvindo música enquanto caminhava até a casa dos meus avós, foi quando começou a tocar a sua música favorita. Eu odiava aquela música, mas de tanto você ficar ouvindo ela eu acabei gostando. Comecei a lembrar do seu sorriso imenso quando nos encontrávamos e até de sua voz rouca que cantava sem parar a tal música. E todas as nossas lembranças vieram como um flash na minha cabeça, fiquei com uma vontade imensa de te ver, poder te tocar mais uma vez depois de tanto tempo, ouvir sua voz, ver seu sorriso, te abraçar e nunca mais te deixar ir. Se eu tivesse a oportunidade de poder te encontrar de novo eu nunca mais deixaria você ir, cuidaria de você, te beijaria todos os dias… Ah, seria tão bom. Senti uma pancada no peito, porque percebi que você era tudo oque eu queria e te deixei ir. Pensei que eu poderia te esquecer, que poderia viver minha vida sem você. Fui orgulhosa quando não te procurei ou quando disse para você ir embora quando oque eu mais queria era que você ficasse. E agora estou nessa situação de novo, não sei onde você está, não sei se está bem ou, o pior, se encontrou uma menina que te fizesse feliz. Eu não aguentaria te ver com outra sem ser eu, que o seu sorriso seria dela não meu. Era como se uma bomba caísse bem encima de mim, parecia um pesadelo, você poderia estar a quilômetros de distâncias de mim, poderia estar com outras pessoas, poderia ter se esquecido de mim. Você deve estar achando que eu sou uma idiota, e na verdade eu sou mesmo. Eu deixei a pessoa que eu mais amo ir embora por causa do meu orgulho idiota. Se estrelas cadentes realizassem meus desejos, eu pediria você de volta, porque eu não vou aguentar viver com essa culpa dentro de mim, essa dor corroendo meu corpo. Então por favor me perdoa, perdoa os meus ciúmes, os meus chiliques, as minhas mentiras, , me perdoa por tudo e volta pra mim”

Fazer as coisas acontecerem.





“Quando o último rapaz da transportadora deixa o prédio, eu o dou dinheiro na mão e levo o último caixote de quinquilharias para dentro do novo apartamento. Ela estava de mudança e nenhum desses ficantes noturnos dela se dispôs a ajudar, então no fim eu acabei me oferecendo. Eu queria ser legal com ela, mesmo sabendo que homens só são legais quando querem alguma coisa, e eu quero alguma coisa, embora eu ainda não saiba direito que coisa é essa que eu quero, se é beijá-la, dormir com, ou morar aqui; ou nem tanto, quem sabe apenas frequentar o lugar assiduamente sem precisar rachar a luz – depois de tudo organizado, claro. Entro e a garota está na janela, parece meio emocionada ou insegura com a nova morada. Ou está chorando porque só tem um quarto. Não sei. Essas garotas são meio imprevisíveis. Quando você acha que sabe tudo sobre elas, aparece um negócio novo. E de onde veio esse negócio novo, sempre tem mais. Nunca termina. Bem, ajudo a pôr alguns troços no lugar, coisas que o serviço dos caras de macacão amarelo não cobria. Faço umas perfurações, penduro temperos, vistorio o chuveiro. Enquanto isso a gente se diverte e ela diz que vai me pagar um jantar. Ela me paga um jantar. Comida chinesa, daquelas que vem numas caixinhas de nada, mas cabe um monte. Ela até cozinharia, mas está tudo uma baderna. Eu gosto de panquecas, ela diz que nunca fez, mas pode aprender. Duvido que ficarão iguais às da minha mãe, provoco, e ela faz uma careta risonha de ofendida, ameaçando jogar toda a taça de vinho na minha cara. Faço um escudo com o antebraço, porque ela é bem capaz de uma coisa dessas. Essa garota é louca, e é isso que eu curto nela. Talvez por eu ser todo duro e certinho. Estou sentado no sofá, com as pernas largadas olhando pra frente, precisamente direto no meu reflexo na tevê ainda não instalada. Eu pareço um pastel idiota, ela deve me achar meio paspalho. Ou não. Algo me diz que ela está a fim de mim, não sei, talvez ela tenha ficado excitada porque fiz coisas pra ela o dia todo. (Sei que minha mãe voltaria a dar para o meu pai, se ele consertasse alguma coisa lá em casa, mas ele nem faz de conta, nem que seja pra se dar bem.) Bom, ela foi escovar os dentes, ficou duas horas revirando caixas atrás de um creme dental, como se ela fosse beijar alguém essa noite. E vai ver até vai, hoje é sábado, e é o que ela só sabe fazer em sábados, pelo menos é o que fico sabendo. Talvez ela dê uma volta hoje, num bar, depois que eu for pra casa ouvir Wilco nos meus headphones. Ela tropeça numa caixa quando está vindo para o sofá e derrama vinho no meu jeans. Ela ri nervosa e me pergunta se vinho mancha, eu também não sei. Na dúvida, ela quer deixar de molho. Não estou a fim de ficar sem as calças, quer dizer, não nessas condições. Então me oferece uma dela, uma espécie de roupa de dormir muito larga e muito rosa-pink e eu digo que, tudo bem, estou legal assim. Aí ela sossega e se ajeita, toda sem jeito, mas em posição atacante: meio voltada para mim, sentada sobre as próprias pernas, o braço esquerdo no umbral do sofá, a outra mão segurando a taça com todo cuidado. Ela quer. Eu acho. Sei lá. Nunca sei se estou lendo perfeitamente a situação, eu sou meio minhoca pra essas coisas, não sou exatamente o tipo de cara que sabe o que fazer. Sempre acho que, na verdade, isso que eu acho que é, nunca é. E que eu vou levar um fora na metade do caminho até a boca dela. E aí ela vai espalmar a mão no meu peito e dizer coisas como “Não sei se a gente devia” ou “É impressão minha ou tinha alho no Yakissoba?” Então prefiro ficar na minha, até que a fruta caia no meu colo de tão madura. Se eu fecho os olhos e imagino, a cena fica boa; mas aí miro ela e minha boca parece estar em Madrid, e a dela em Tóquio. Quando tudo vai bem é porque chegou a hora de alguma coisa dar muito errado. Eu sei que as pessoas fazem isso o tempo todo, se beijam, ficam pelados na frente um do outro, resolvem morar juntos, fazem filhos sem nenhum sinal visível de desconforto. Mas comigo, sei lá, é mais burocrático e envolve mais suor do que pede a ocasião. Como não sei se terei um filho, alguém que vá me cuidar na velhice, talvez seja bom já começar a treinar um macaco. No duro, não sei como eu já consegui transar com uma pequena. Onze garotas, pra ser sincero. Não sei como isso aconteceu, sério mesmo. Se eu não tivesse sorte, ainda era um virgem ermitão com planos de metralhar algum cinema lotado. Talvez seja esse meu charme de garoto soturno e calado, vai ver elas se sentem atraídas por um suposto perigo. Só que eu não tenho mistério algum. Talvez eu vá embora, daqui a pouco. Ela quer saber se estou puto com algo, com o episódio do vinho-na-calça. Não, eu sou assim mesmo. Não digo a ela, claro, mas é essa tensão, essa pressão física. Só esse discurso de viver-intensamente-cada-dia-como-se-fosse-o-último já me deixa cansado. Se eu sair daqui antes de algo rolar, vou dar a impressão de que sou fresco ou ela é feia ou que eu tenho herpes no meu saco escrotal. E não é nada disso. Só que, sei lá, eu acho que as pessoas querem se aproximar e apenas não conhecem outras maneiras de fazê-lo. Por isso ficam peladas logo de cara. Acho que a gente devia aproveitar mais as partes com roupa do sexo. É na rua que eu me ligo na minha infantilidade. Às vezes faço esse tipo de coisa, sou um ás nessas tolices. Me dou de graça pra quem não merece e me poupo pra quem vale a pena. Mas agora é tarde, eu já me despedi e tudo, ela até fechou a porta. Uma vez eu vi num filme um cara na mesma situação, mas quando ele está deixando o prédio, a garota interfona e o pega na passada. Aí o cara sobe e a coisa toda acontece bonita. Só que o interfone está incomunicável e ela até já apagou todas as luzes do sábado. E eu estou aqui plantado bem no meio da vida real, com o queixo apontado pra lua, me sentindo um imbecil. Sabe, eu podia estar transando agora, se eu quisesse. Quer dizer, se eu soubesse fazer as coisas acontecerem.”